Há tempos não vejo a cor do mar
Não olho pro céu e vejo o brilho
Não sinto os pés afundarem na areia
Não sei a diferença dos acordes
As batidas fortes e apertadas
Mas ao mesmo tempo gostosas
De um peito que seguraSentimentos intensos
Que pulsa por outroEsperando sempre a hora
Por alguém que nunca vem
Correndo em direções opostas
Errando portas
Pulando janelas
Invadindo apartamentos
E ainda assim tentando
Querendo me apaixonar, me envolver
Mudar a direção do vento
Andar sozinho só tem graça
Quando é pra chegar até alguém
Mas nunca vem
Os desejos interminaveis
Os erros incontaveis
Caminho pelas pedrasP
ercorro estradas
E quando a chuva cai
Aquela canção parece mais triste
Mas a hora não chega
Mas enxergo a felicidade
Em uma lua não muito distante
De cima do mundo
Grito por quem ainda não veio
As batidas que ouço
É de apenas um violão
Que toca as notas mais tristes
Nos dedos mais galejados
Passando de corda em corda
Em busca da canção perfeita
No momento só o rascunho
Enquanto não vem...
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário